O grupo de desenvolvimento de jogos educacionais Ludo Educativo, vinculado ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), criou o TabuÁgua, que desafia os alunos a treinar tabuada de uma forma lúdica e divertida. A coordenadora pedagógica do grupo, Marília Faustino, explica que o ensino de matemática, por muitas vezes, utiliza-se da memorização de passos e etapas, o que acaba desmotivando os alunos. “Pensando nesse público, desenvolvemos o jogo inspirado no famoso jogo de tabuleiro Batalha Naval”, disse.
Em TabuÁgua, o jogador pode competir com Godofredo, um ajudante do secretário de Trânsito de Feijoville, cidade cenário do game, em uma batalha épica da multiplicação. O jogo é voltado a crianças de 8 a 10 anos e pode ser usado como uma ferramenta de aprendizagem. O coordenador do CDMF, professor Elson Longo, comenta que o jogo TabuÁgua fomenta também o aprendizado da aritmética, “auxiliando os estudantes no seu aprendizado da matemática”.
O estudante é estimulado a resolver contas de tabuada para arremessar a bola e revelar um rival. Nessa disputa o tempo de resolução é importante, pois existe um limite de tempo para que o jogador insira sua resposta. Quanto mais rápido responder, mais pontos fará.
O Ludo Educativo é um projeto de extensão universitária que surgiu em 2012. Com 900 mil acessos mensais, oferece jogos gratuitos sobre diversos assuntos relacionados ao dia a dia de crianças e adolescentes, como a escassez de água, preservação do meio ambiente e a preparação para o vestibular. Um dos mais acessados do portal é o Contra a Dengue, em que os alunos precisam acabar com os focos da doença pela cidade.
A equipe do projeto é formada por designers, programadores e pedagogos da Aptor Software, uma empresa spin-off que surgiu nos corredores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela Fapesp. O Centro também recebe investimento do CNPq, a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN), integrando uma rede de pesquisa entre Unesp, UFSCar, Universidade de São Paulo (USP) e Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). (Assessoria de imprensa)