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Impressoras 3D, robótica, sensores, periféricos e computadores minúsculos hoje já estão ao alcance de qualquer pessoa. Que bom para estimular o movimento maker na educação! Porque essas tecnologias permitem criar arte e ciência, projetar robôs, automatizar eletrodomésticos ou simplesmente brincar de criar aplicações e equipamentos inteligentes.

No entanto, os materiais disponíveis são, na maioria, produzidos no exterior – o que muitas vezes os torna inviáveis financeiramente. Foi pensando nisso que Ricardo Cavallini, um dos fundadores do coletivo Makers Brasil, criou o Rute.

Trata-se de um kit maker educacional, de código aberto, que pode ser montado por qualquer pessoa com conhecimentos mínimos de eletrônica, a partir de componentes fáceis de encontrar ou até mesmo utilizando sucata. Não exige caros moldes de injeção de plástico ou fabricação de placas de circuito integrado. Seu objetivo é dar a chance para que jovens de escolas e comunidades carentes entendam o funcionamento de equipamentos eletrônicos, tenham noções práticas de ciência de projetos e criem seus próprios protótipos.

“Criar brinquedos eletrônicos de maneira simples e divertida fortalece a autoconfiança, o sentimento de ‘eu posso”. A criança entende que tudo à nossa volta pode ser melhorado e de que ela é capaz de fazer isso. É fundamental acreditar que podemos fazer do mundo um lugar melhor”, diz Cavallini.

O preço da produção do kit básico depende da quantidade de módulos e da sucata ou dos componentes usados. Um conjunto com sete módulos fica, em média, em R$ 32. Usando sucata eletrônica, pode sair por menos de R$ 6. O site do projeto tem a lista com as sugestões dos materiais que precisam ser comprados e daqueles que podem ser reutilizados. Há também propostas de atividades, como a construção de um protótipo de semáforo de rua, de uma luva sinalizadora para ciclistas, entre outros.

Além disso, por ter uma licença de hardware aberto, permite que qualquer um produza, distribua ou modifique as peças. Apenas para vendas é necessária uma autorização especial. Escolas particulares que queiram comercializar devem pagar uma taxa anual de R$ 2 mil ou realizar uma ação com o Rute que dê retorno à sociedade. (Com assessoria de imprensa)

Conheça mais sobre o projeto: