Até 13 de maio, estarão abertas as inscrições para o edital do Start-Ed Lab 2016, iniciativa da Fundação Lemann que tem o objetivo de apoiar empreendedores no segmento de tecnologia educacional. Serão escolhidas de 6 a 8 equipes. Para participar, os projetos devem prever até 18 meses de desenvolvimento.
O StartEd Lab apoia as startups educacionais para lançar um produto no mercado, dobrar suas receitas e atrair investidores. Durante o programa, os empreendedores avaliarão in loco suas soluções e testarão suas hipóteses junto aos seus públicos-alvo, melhorando seus produtos e estruturando adequadamente suas operações.
A intenção é de que os participantes cheguem ao final do StartEd Lab mais preparados e motivados, com um produto mais adequado ao público, com uma estratégia clara de distribuição e conectados a novos parceiros, tendo alcançado seu objetivo prioritário. “Neste processo, acreditamos contribuir para fortalecer o ecossistema brasileiro de inovações tecnológicas. Isso é importante porque a tecnologia é grande aliada para melhorar a qualidade da educação em curto prazo na escala que precisamos, dado que temos mais 50 milhões de alunos na educação básica”, afirma Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann. A divulgação das equipes selecionadas será realizada até o dia 24 de junho, no site da Fundação Lemann.
Produtos que já passaram pelo Start-Ed
Desde 2013 a Fundação Lemann já apoiou dezenas de equipes e projetos. Entre os quais o AppProva, uma plataforma de testes e diagnóstico de alunos que se preparam para exames como o Enem. Selecionado na edição de 2014, João Gallo, cofundador da ferramenta, conta que trocar experiência com outros profissionais qualificados e investigar o público-alvo fez toda a diferença para que chegassem em um resultado de sucesso. “Todo o processo é justamente sobre derrubar ‘verdades absolutas’ e rever o seu produto ou projeto pelos olhos de quem realmente vai usá-lo”, explica.
Na edição do ano passado, o Júlio Sousa foi selecionado com o Projeto Redação, uma plataforma online para correção de redações. Pela ferramenta, os alunos aprendem a escrever melhor com os orientações de profissionais e leitura de correções de outros estudantes. “Ter participado do Start-Ed foi de suma importância para entendermos o ecossistema do mercado de educação no Brasil. Muito além de um programa de aceleração, tivemos várias palestras e mentorias que nos ajudaram a ter uma visão sobre os desafios enfrentados pelos empreendedores em educação“, conta. Júlio sugere aos participantes desse ano que cheguem motivados e com a cabeça aberta para entender as diferenças entre empreender no setor de educação e em outros setores. (Com assessoria de imprensa)
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