A Amdocs, fornecedora de soluções de experiência do cliente, anunciou os resultados de um estudo global sobre DNA digital, comportamento e expectativas dos adolescentes (entre 15 e 18 anos). O estudo revela o papel que a tecnologia digital vai ter na vida de uma geração que enxerga seu futuro como seres digitais tanto quanto seres humanos.

arede-educa-jovens-digitaisForam entrevistados 4.250 jovens entre 15 e 18 anos do Brasil, México, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Índia, Alemanha, Rússia, Filipinas e Cingapura. Os resultados brasileiros são um subconjunto da pesquisa global. O estudo foi conduzido pela Vanson Bourne, uma empresa de pesquisas de mercado de tecnologia, e aconselhado por um dos principais especialistas geracionais e sociólogo, Paul Redmond.

De acordo com o estudo, digital é a lente pela qual os jovens enxergam a si mesmos e aos outros: 55% dos jovens brasileiros (comparado a 43% globalmente) acreditam que seus smartphones os tornam mais espertos e mais “legais” e 62% (comparado com 52% globalmente) checam suas redes sociais assim que acordam.

Emojis valem mil palavras: pouco mais da metade (51%) dos jovens brasileiros (comparado a 47% globalmente) dizem que preferem usar emojis porque esses expressam como eles se sentem melhor do que palavras.

Conectividade com a internet é o sexto sentido dos jovens: como outros ao redor do mundo, os brasileiros exigem conectividade constante, com entrevistados afirmando que eles são mais propensos a se sentir ansiosos e solitários quando sem internet (68%) do que quando estão longe de seus familiares (65%). O valor do acesso à internet é tão significante para os adolescentes no Brasil que 64% acreditam firmemente que isso deveria ser um direito humano – um número significantemente maior do que no resto do mundo (55%).

Streaming de conteúdo gratuito é um modo de vida: a maioria assiste filmes (69%), TV (56%) e ouve música (69%) via streaming, enquanto poucos ainda fazem downloads (12% para filmes, 6% para TV e 18% para música) e eles estão fazendo isso tipicamente de graça, sendo que 57% afirmam nunca ter pago por conteúdo.

Jovens brasileiros entendem fornecedores de conteúdo e de aplicativos como “prestadores de serviços” e os amam ainda mais: ainda que 72% dos jovens saibam qual é a sua operadora, eles percebem os grandes players da internet, incluindo Google (66%), Facebook (60%), WhatsApp (65%) e Apple (35%) como prestadoras de serviços de comunicação, quando essas empresas, de fato, não o são. No entanto, quando questionados qual empresa eles amam, adolescentes brasileiros ranqueiam o Google em primeiro lugar, com 68% (Facebook: 57%; WhatsApp: 66%) enquanto apenas 32% afirmam amar sua operadora.

Os jovens querem que a tecnologia os permita desenhar sua própria experiência: 61% quer serviços interativos que ofereçam opções de design com as quais eles possam “brincar”; 68% espera que seja oferecido a eles tecnologia de impressão 3D para criar seus próprios acessórios tecnológicos e 71% espera que seja possível visitar novos países usando realidade virtual. A conexão dos adolescentes brasileiros com a tecnologia é tão forte que 70% afirma que eles gostariam de ser o Bill Gates quando crescerem, mais do que uma estrela do YouTube (62%) ou um pop star (51%).

Os jovens esperam que o futuro da tecnologia permita que eles se tornem seres digitais tanto quanto são seres humanos: 88% dos adolescentes no Brasil gostariam de ter um dispositivo conectados à internet dentro dos seus braços – a maior porcentagem (empatada com as Filipinas) entre todos os países participantes na pesquisa – sendo que 44% enxerga isso como um substituto dos seus smartphones. Além disso, 75% acreditam que muitos empregos serão tomados por robôs e 26% acreditam ainda que um robô será seu melhor amigo.

Estilos de vida digitais estão rapidamente colocando de lado formatos antigos: 49% dos jovens brasileiros entrevistados ou nunca usaram (ou não lembram de ter usado) um telefone público, ou ainda enviado uma carta escrita à mão. 32% nunca compraram (ou não lembram de ter comprado) um jornal ou uma revista impressa, e 71% nunca ouviram (ou não lembram de ter escutado) música em disco de vinil.

“A sociedade brasileira é considerada esclarecida digitalmente e conectada, e nossa pesquisa descobriu que esse cenário é certamente verdadeiro para os adolescentes – que reportaram níveis mais altos de engajamento digital do que jovens de outros países”, afirma Renato Osato, vice-presidente da Amdocs para América Latina. (Com assessoria de imprensa)