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A quarta edição Technovation Challenge no Brasil teve cerca de mil estudantes inscritas. As garotas foram desafiadas a desenvolver aplicativos para solucionar problemas de suas comunidades. Além de tratar de tecnologia e impacto social, a competição é uma iniciativa de empoderamento dessas jovens.

Este ano, uma parceria entre a organização do evento e o coletivo de comunicação DIX – Conteúdo e Relacionamento gerou uma nova categoria: a Techovation | DIX 2016, para destacar projetos voltados a criar, estimular ou facilitar a relação entre pessoas, organizações e governos. “O resultado mostrou capacidade técnica e criatividade com apps que podem ser utilizados por diferentes empresas, organizações e grupos sociais”, disse a diretora da DIX, Elen Peterson.

O time vencedor, Pathfinders, concebeu o Help Other People – HOP, aplicativo para ajudar viajantes. Inicialmente, funcionaria como um banco de dados mas, aos poucos, as programadoras evoluíram para uma rede social entre viajantes. Os dados, que estão disponíveis offline ou online, incluem mapas e perfis. O sistema notifica quando contatos específicos precisam de ajuda. A intenção é de que o aplicativo seja usado também nacionalmente para as pessoas descobrirem lugares que nem sempre constam de roteiros turísticos. “O Pathfinders se destacou com um app que possibilita o relacionamento de pessoas de diferentes culturas e origens”, avaliou a diretora do Technovation Brasil, Christianne Poppi.

A equipe vencedora, entre mais de 30 concorrentes, é composta por Eduarda Stephanie Pires de Oliveira e Jaini Cristina de Oliveira, ambas com 17 anos, estudantes no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, em Bragança Paulista (SP), no qual tiveram apoio de professores. Elas receberam um prêmio de R$ 3 mil e passaram a integrar o banco de currículos da agência.

As equipes Social Team, de Contagem (MG), e X-Girls, de Natal (RN), foram outras finalistas da categoria. A primeira teve Ana Luiza Carvalho como integrante, que projetou o Envolvapp, para estimular a integração entre pessoas e governos. O usuário poderia indicar mudanças necessárias e problemas de sua comunidade para as prefeituras e avaliar melhorias. Essa avaliação geraria um ranking de prefeituras que mais atendem às solicitações.

O X-Girls foi composto por Kally Lopes, Letícia Di Maio, Monnaliza Medeiros, Thalita Silva e Samara Moreira. A ideia das meninas consistiu em facilitar o contato entre doadores de sangue e hemocentros. O usuário responderia a um questionário para receber informações sobre eventos de doações mais compatíveis com seu perfil. O projeto foi chamado de Oneblood. (Com assessoria de imprensa)