Apresentado no final de março, em Brasília, o Anel Educacional foi considerado a infraestrutura dedicada a ensino e pesquisa mais rápida da América Latina. Integrado à rede metropolitana do Distrito Federal, a GigaCandanga, o Anel surgiu de uma cooperação entre os ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para beneficiar instituições ligadas às duas pastas.

Com capacidade de conexão de 40 Gb/s, o Anel dará suporte aos grandes sistemas nacionais de educação no país, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Segundo o diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, esses sistemas são acessados por milhões de brasileiros. Com o novo apoio, ganham maior confiabilidade e qualidade. “O Anel também impulsiona instituições de ensino e pesquisa a gerar inovação”, ressaltou, definindo o papel da organização social como provedora de conectividade para o Anel.

Para a secretária executiva do MCTI, Emília Curi, o Anel é mais um resultado da excelente experiência do ministério com organizações sociais, como é o caso da RNP. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carlos Nobre, disse que, para se ter uma ideia de como esse apoio é importante, basta acessar o Portal de Periódicos. “Toda a comunidade científica tem acesso ao conteúdo disponível, mas, muitas vezes, essas pessoas não têm ideia de toda a infraestrutura por trás disso”, afirmou Nobre.

Entre outras funções, o Anel Educacional garante ainda a segurança no acesso às redes de comunicação dos ministérios e apoia a execução das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Além do MEC e do MCTI, estão integrados ao Anel Educacional a Universidade de Brasília (UnB), o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). (Com assessoria de imprensa)