O diretor Carlos Pronzato documentou a saga dos estudantes secundaristas de São Paulo (SP) por uma educação de qualidade. Entrevistas e gravações registram o levante do segundo semestre de 2015 contra o fechamento de 94 escolas estaduais, que culminou na ocupação de mais de 200 unidades que seriam afetadas pelas ações da chamada reestruturação do governo de Geraldo Alckmin.

Ao comentar o paralelo traçado entre os movimentos estudantis do Brasil e do Chile, o diretor, argentino radicado no Brasil, diz que faltou apenas um item para serem idênticas: “Claro, não se pode dimensionar identicamente Chile com Brasil, mas Alckmin é o ‘presidente’ deste país chamado São Paulo. Lá houve o recuo da presidente Bachelet, aqui houve o recuo de Alckmin. O secretário de Educação caiu lá e o daqui também. Portanto o que faltou aqui, por ser muito complicado, por estar fortemente instalado, foi a queda do secretário de Segurança. Lá caiu, aqui não. Quem promoveu a repressão contra os estudantes foi exonerado no Chile, mas aqui ninguém toca”.

 

Direção, Produção e Roteiro
Carlos Pronzato

Edição
Lucas Duarte de Souza

Imagens Complementares e Cenas da repressão
Caio Castor

Produção & Pesquisa
Carlos Pronzato
Lucas Duarte de Souza

Assistência de Produção
Caio Finato