Pesquisa Game Brasil 2015, realizada pela Sioux, Blend New Research e ESPM, aponta que 90,6% dos pais entrevistados afirmam que os filhos jogam algum tipo de jogo eletrônico. A maioria (71,2%) afirmou que gosta que seus filhos joguem, porém com algumas ressalvas.

O controle do que está sendo baixado ou jogado é feito por 61,8% dos pais. O tempo de duração em frente aos jogos também é supervisionado por 48,9%; e 35,1% regulam o horário em que ocorre o momento de entretenimento. O monitoramento em relação a com quem os filhos estão jogando acontece em 22% dos casos — enquanto 14,4% afirmam não controlar nenhum tipo de atividade.

Em relação à interação, 82,1% dos pais têm o costume de jogar junto com os filhos.

Outro fato revelado pela Game Brasil 2015 é que nenhum dos pais entrevistados se opõe ao fato dos filhos jogarem. “Os gamers dos anos 80 já constituem família e a cultura de jogos eletrônicos entra de maneira natural nas vidas de seus filhos; não existe o medo ou preconceito da geração dos seus pais”, avalia Guilherme Camargo, da Sioux.

Em 2013, a primeira versão da pesquisa, realizada em parceria com o núcleo de Estudos e Negócios em Marketing Digital da ESPM, trouxe uma abordagem abrangente dos hábitos de consumo focado principalmente no segmento mobile.

Para a nova pesquisa houve uma ampliação nos segmentos. Agora o levantamento abrange não apenas dispositivos móveis (smartphones e tablets) como desktops, além de abordar novos temas, como o comportamento de pais e filhos em relação ao uso de jogos.

A base de pessoas e a metodologia foram as mesmas da pesquisa anterior, abrangendo 25 estados e o Distrito Federal, com 909 entrevistas realizadas no mês de janeiro. “Tivemos uma boa consistência dos dados e uma evolução gradual do mercado. Aproveitamos para incluir novos segmentos para ampliar a visão 360º do setor de games”, afirma Lucas Pestalozzi, presidente da Blend Research International.

O gamer brasileiro continua com um perfil multiplataforma – 78,6% joga em mais de um dispositivo. O mais popular é o smartphone, com 82,8% da amostra, ultrapassando o computador/notebook, que em 2013 estava na liderança, com 71,3% e os consoles 56,2%. Os tablets também ganharam espaço e aparecem com 37,4%, 6.4 pontos percentuais a mais do que no painel passado. “A novidade ficou por conta da expansão das Smart TVs que já aparecem também como uma plataforma para jogos com 6,1%”, afirma Lucas, da Blend Research International.

Em 2013, as mulheres representavam 41% dos gamers no Brasil. Neste novo painel já são 47,1% e a faixa etária mais representativa é de 25 a 34 anos. (Assessoria de imprensa)